A Realidade se Desvenda


Mark ficou paralisado, a foto ainda na mão, seus pensamentos girando em todas as direções. Ele poderia simplesmente ter esquecido um momento como este — algo tão significativo? A possibilidade parecia ridícula, mas a imagem diante dele não mentia. Ele tentou montar uma linha do tempo que pudesse explicar, vasculhando sua memória em busca de qualquer lacuna que pudesse justificar o homem desconhecido que tinha seu rosto.

Cada pergunta levava apenas a mais incerteza. Essa imagem era um erro, uma manipulação ou uma memória que ele havia perdido? A dúvida se aprofundou em seu peito, e ele começou a se perguntar se todo o seu passado havia sido curado para ele. Cada lembrança parecia suspeita. Era como se ele tivesse acordado na vida de outra pessoa, incapaz de distinguir fato de ficção. O mundo em que confiava agora parecia uma ilusão cuidadosamente pintada.

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